terça-feira, 3 de julho de 2012

O encontro da internet



Você vive conectado, cada vez mais está interagindo com pessoas diferentes nas redes sociais. Então, que tal encontrar a internet fora dela? Esse é o Festival YouPix que teve sua primeira edição em 2009 para 500 pessoas, hoje do dia 03 até o 05 de julho espera receber na Bienal do Parque Ibirapuera 10 mil jovens em 130 atividades com 200 palestrantes em 6 palcos.

Por ser um evento internáutico obviamente existe votações de “Podcast do ano”, “Blog do ano”, “Webcelebridade do ano”, “Blogueiro do ano”, “Troll do ano”, “Tumblr do ano”, entre outros. O que achei uma ideia de gênio foram as "Ilhas de energia" que para nós portadores de tecnologia e principalmente aos adeptos de iPhone mais precisam.

Em 6 palcos diferentes assuntos diversos são comentados. Assisti duas interessantes palestras no palco “2 Girls 1 Hub”, a primeira sobre “10 dicas de como fazer curadoria de conteúdo” com Luiz Yassuda, a maior dica que o palestrante deu é manter o domínio do que falamos no blog e a assiudez para que algum dia se tenha leitores frequentes, me desculpem mais as demais dicas apenas para meus concorrentes que também estavam na palestra, ou acesse o blog em que ele colabora, o Brainstorn #9. A segunda palestra nesse mesmo palco foi “Viciados em série uma nova categoria nerd” com 4 palestrantes que deram o ar de uma conversa entre amigos, vários prêmios foram sorteados enquanto a plateia era repleta de blogueiros famosos.

O evento é ótimo, uma oportunidade de juntar toda essa galera que vive grudada na frente do computador se conhecer pessoalmente, e com isso gerar conversas de assuntos que todos já viram se sentindo por dentro, desde hits que se tornam famosos como “Para nossa alegria” e “Luíza no Canadá” até “Duelos épicos” comandados pelos mais nerds, para tudo terminar bem uma balada oficial com cerveja de graça, afinal o evento é só para maiores de 18 anos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amor de mãe



“A cidade do sol” (A Thousand Splendid Suns) é um romance do autor Khaled Hosseini de “O caçador de pipas” é um livro da Editora Nova Fronteira que possui 364 páginas divididos em quatro partes e cinquenta e um capítulos. Lemos nesse livro uma história fictícia de mulheres afegãs que passaram por perdas, casamento, filhos, surras e principalmente a guerra; ainda sim sendo forte e guerreiras.
O livro mostra a história de duas mulheres afegãs que por causa da guerra tem seus caminhos cruzados. A mais velha é Mariam, uma harami que passou 15 anos de sua vida isolada em  uma kolba com sua mãe onde recebiam visitas apenas de Bibi, uma amiga, do mulá Faizullah que era seu professor e amigo, e exatamente todas as quintas de seu pai Kalil. Seu apego ao pai lhe levou a visitá-lo em sua casa o que era proibido, por isso uma rejeição inesperada aconteceu. Na volta para casa descobri que sua mãe, Nana, havia se matado. Kalil e suas esposas pensando em se livrar de Mariam lhe casaram com Rashid, um sapateiro de 45 anos que era viúvo.
Ao mesmo tempo que Mariam casado com Rashid se muda para Cabul e perde inúmeros filhos ainda na gravidez, sua vizinha Fariba que já possuía dois filhos homens dá a luz a pequena Laila. Diferente de Mariam, Laila foi criada para estudar, ter uma profissão e se quisesse, só se quisesse poderia se casar. Plano esse que a garota seguia até se apaixonar pelo amigo de infância Tariq. Então a guerra chegou, tomando conta do Afeganistão, Tariq foi para um campo de refugiado, não sem antes fazer um filho em Laila que também seguiria para o mesmo campo no entanto ficou órfã antes mesmo de ir. Mariam socorre Laila e por causa de uma mentira contada por seu marido ambos se casam. Nessa trama que o destino une Mariam e Laila num amor maternal onde ambas zelam pela vida da outra.
Khaled criou uma ficção por meio de histórias das mulheres afegãs, no entanto o que é nítido em “A cidade do sol” é o amor de mãe que impera no coração destas que tendem a ter difíceis escolhas em nome de seus filhos como Nana quando se isolou com Mariam na kolba, ou Fariba que se rebelou contra o marido pelos filhos que foram para a guerra, ou Laila que se casou com Rashid para dar um lar a Aziza, ou até mesmo Mariam que protege Laila de Rashid por amor maternal ainda que não fosse mãe biológica. Em cada parte dessa história está presente o verdadeiro amor, que é de mãe.