quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jesus é o meu salvador, não minha religião



A religião sempre foi a resposta para muitas perguntas irresponsáveis mas agora em pleno séc. XXI todas essas perguntas sem respostas tentam ser respondidas pela ciência.
Não sei ao certo onde isso começou ou onde vai parar mas o número de ateus está crescendo tão rápido quanto café quando ferve. Jamais direi que isso é certo ou errado pois não existe esse certo ou errado, simplesmente são opniões diferentes.
Sou católica apóstolica romana, cristã e evangélica – não sou protestante – e do mesmo modo que os ateus não entendem a existência de Deus, eu não entendo como eles pensam assim. Fui criada numa família religiosa e frequentei a igreja até os meus 14 anos, hoje já beirando os 18, confesso que me decepcionei com a religião pois não entra na minha cabeça que alguém tão pecador quanto eu esteja no altar agindo como Deus; nunca gostei de pessoas que se acham superiores; por esses motivos e outros tenho fé plena em Deus, peco todos os dias e a minha penitência é resolvida quando me arrependo verdadeiramente enquanto converso com ele antes de dormir. Sei que não recebo respostas como o de um humano e é daí que os ateus desacreditam de Deus, no entanto não enxergamos nem entendemos o amor mas ninguém dúvida desse sentimento de mãe e filho, animal e humano, etc.
O que está acontecendo é que as pessoas estão confundindo religião com fé, e essa última todos temos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Do outro lado da catraca



Ana deu sinal para o ônibus de Santa Amizade. No seu ponto apenas você esperava portanto ao estacionar o ônibus Ana subiu pelos poucos degraus para se deparar com um pequeno espaço com bancos ocupados por pessoas sorridentes e falantes mas estes são os bancos dos vovôs ou mamães e seus bebês. O lugar de Ana é do outro lado da catraca.
Seu Bilhete Único foi encostado na máquina que fica na catraca, e logo o cobrador tinha autorizado que Ana rodasse a catraca. E bem ali depois da catraca estava duas extensas fileiras de bancos em dupla onde cada um estava ocupado por uma pessoa. Sim, Ana observou a variedade de pessoas nesse corredor pois tinha estudante, bêbado, falador, negros, brancos, pardos e muitos que não tinham como rotular.
A garota Ana, estudante de filosofia como é, não pode deixar de comparar a viagem nesse ônibus com a da vida. Assim como na vida iniciamos ao redor de parentes que são alegres e gentis como os pais e principalmente os avós mas mesmo que aquele lugar seja confortável e convidativo temos de continuar pois precisamos encontrar o nosso verdadeiro lugar que tem algumas lutas e é longe de pessoas mais experientes igual nosso pais que já lutaram tanto e ainda lutam. A catraca pode ser qualquer mudança que tenhamos de nos adaptar, como o destino de Ana é a Santa Amizade digamos que ela pensou em seu primeiro dia de aula no Jardim de Infância, aquilo foi fácil como tudo quando se é criança. Ana apenas se sentou em uma das cadeiras e com menos de 5 segundos já brincava com seus novos amigos, no entanto ali no ônibus não existe crianças do Jardim de Infância, a escolha é mais difícil, qualquer lugar pode dar a Ana um destino diferente, como se ela se sentar ao lado do japonês pode se apaixonar, casar e ter filhos vivendo felizes para sempre mas ao sentar ao lado do loirinho de cara emburrada uma grande amizade surgirá ou sentar com a senhora de sacolas na mão seja a melhor opção já que com ela Ana consegue o emprego dos sonhos. São tantas opções com tantos destinos diferentes como na vida em que cada escolha lhe abre um leque de novas opções.
Gostaria de narrar que Ana teve um conflito ou reflexão maior sobre o assunto mas isso é apenas uma viajem de ônibus e como tal teve aquela freada brusca que praticamente jogou Ana, nossa filosofa, no banco da direita, aquele banco em que tinha um ser coberto da cabeça aos pés em um sono profundo que durou a viajem inteira ou até Ana chegar ao seu destino.
A complexidade e valor está na cabeça de quem vive a situação, mas assim como a da Ana tem coisas que são apenas situações corriqueiras.