terça-feira, 7 de junho de 2011

Resenha do mês: Fireligth

A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e a animal – os draki -, ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo. Quando uma atitude rebelde ameaça a existência dos outros membros de sua comunidade, ela e sua família têm que fugir e viver disfarçadas entre os humanos. Na nova escola, Jacinda precisará esconder seu segredo de todos e aprender a controlar seu espírito draki, que teima em se manifestar logo na presença do belo e charmoso Will, um caçador de dragões.

Firelight é um livro significativamente curto, aborda a temática do mágico, místico; enfim, toda essa coisa “Literatura fantástica” que estamos muito acostumados a ver.  O livro foi lançado pela editora Agir não faz muito tempo. Esse é o Primeiro romance da autora, Sophie  Jordan , dedicado para adolescentes e traz um novo tema  - carne nova!!! -  para os viciados em assuntos sobrenaturais:  Dragões! Sim, os próprios. É bem difícil se acostumar, quando você já tem a grosseira imagem de um dragão formada: corpos enormes, presas, pele rígida etc...
 mas com muito empenho, você vai  conseguir transformar esse agressivo brutamontes, em uma doce garotinha.
  Confesso que comprei o livro porque achei a capa muito linda, não por ter gostado da sinopse, então eu esperava muito da leitura - mas a capa é realmente muito linda. A trama atinge todos os quesitos para um bom livro, um bom romance. Para mim é um pouco estranho, eu não estou acostumado com garotas mostrando seus pontos de vista nas histórias - mal de ler muito Ricki Riordan, aquele do Percy Jackson. 
  A protagonista de Firelight é uma jovem de 16 anos, que atende por Jacinda Jones, ela é uma draki  - Uma espécie descendente dos dragões. Os Draki tem algumas regas que em sua maioria, visa manter os caçadores longe da própria espécie e do grande segredo do clã, que é a habilidade de se transformar em humanos. Jacinda, por sua vez, tem o típico e famoso  perfil jovem  e rebelde, então em um certo dia, quebra uma regra e quase é capturada pelos caçadores, mas estranhamente tem sua vida poupada. Depois do episódio, sua mãe a leva para uma cidade longe do clã, e longe de Cassian, o filho do draki alpha do clã, que ela estava prometida. Mas eis que na nova escola, ela acaba conhecendo Will, o atraente caçador de dragões. 
 Eu esperava mais, sempre espero muito de livros com capas bonita - “é um péssimos hábito”, o tema “dragões” é interessante, e inovador, como diz na capa do livro:
                                        “Depois dos vampiros, lobos e anjos…”
Então… é bem novo o assunto. Não sei se o tema pode se tornar o HIT da temporada como anjos e vampiros, mas devo admitir que colocar dragões em romances deu muito certo.
  Outra coisa interessante, é que, se você costumava ver os desenhos da Disney Channel durante o ano de 2007/08, ou se você assiste Disney  hoje, vai perceber que a história de Firelight é muito, muito ( muito, muito ,mesmo…), parecida com a história do desenho da Disney “O Dragão Ocidental”. É incrível a semelhança do livro e do desenho, uma das únicas diferenças, é que o dragão no desenho é um garoto, e o caçador é uma garota.     
   O livro vale a pena, ele tem uma narrativa muito rápida, e muito boa. Eu ainda não assimilei muito bem a idéia de dragões se transformando em humanos sem tornar a aparência assustadora.
Firelight é uma série, então seu principal objetivo é prender a atenção do leitor até o fim, e despertar a vontade de ler mais e mais... é realmente isso que acontece, mas tenho que dizer que a parte de mais ação é o final, e foi a parte que eu mais gostei. O segundo livro já tem capa, e quem gostou, aposto que já esta roendo as unhas para conferir o que  Sophie Jordan está preparando dessa vez..

Quem escreveu essa resenha?  Foi o meu amigo Fábio Assiz que vai completar 17 anos agora no dia 11 de junho - Parabéns adiantado, amigo - mora em SP, ama livros, filmes e tem um twitter; vamos segui-lo? @fabioown. Obrigado pela participação Fábio, volte sempre.

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